quarta-feira, 2 de outubro de 2013

memórias póstumas do eu.

Quando pensava em Você
imaginava um sol e um mundo inteiro
pensava nas nuvens e no seu esplendor.

As estrelas brilhando
e os pássaros cantando
era Você quem trazia o colorido da primavera.

Eu pensava que era longe
e isso doía meu coração
eu batia na porta e desistia, toda vez...
eu sofria.

E quando eu olhava de longe
pensava que som era esse
que vento soprava afinal?
a minha fé me confundia.

Toda vez que O via sangrando de Amor
me amedrontava
porque minha sujeira me acusava
e pensava: não mereço, não quero vê-Lo.

Eu estava sem chão
estava longe
como aquela criança na calçada
olhando pro nada
pensando em fugir
pensando em morrer.

*memórias de uma morte lenta e calma do ego meu.

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