sábado, 23 de novembro de 2013

O pequeno príncipe X Rei dos Reis

''Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas''

(Pequeno Príncipe)

Me apresentaram ''O Pequeno Príncipe'' quando eu tinha uns 9 anos e sempre carreguei afetos por suas frases sensíveis e delicadas.
Devido ao quadro atual de egoísmo escancarado inserido nas relações humanas ( isso é como eu vejo daqui) vejo como é angustiante esse ''ser ETERNAMENTE RESPONSÁVEL por aquilo que cativamos''
Como é frágil o coração humano. Como é fácil magoá-lo e em um segundo, decepcionar alguém com palavras ou gestos. Me disseram que uma decepção pode acabar com a vida de uma pessoa, pode mesmo? Porque? Isso é amor? 
Paulo disse a tanto tempo na carta a Igreja de Corinthians Corinto que sem Amor nada somos... se o perdemos com a decepção de alguém, o que fica? 

Nada.
Um vazio.
Uma marca.
Cicatriz.

(mas...) ''O Amor tudo suporta.''

''Se tu vens, por exemplo, as quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz''

Percebe a carência?
O amor só chega com a pessoa ou situação, então que tipo de amor teria no encontro pra oferecer?
Um amor pequeno demais, precisado e passageiro.
Falta de amor próprio e entendimento do verdadeiro Amor: sofredor, benigno.
Entenda-se sofredor: Não é fazer o outro sofrer, e sim, fazer-se sofrer, aniquilar a própria vontade, desistir de ter razão para amar, entender, dar a mão...
Amar é oferecer.


(Rei dos Reis)

Ele assumiu a responsabilidade de ser ETERNAMENTE...

A feliz diferença, um é o pequeno príncipe o outro é Rei dos Reis.

O sentimentalismo tem que ir embora, o jeito foi o tempo passar e me fazer crescer:


"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.''
1 Coríntios 13:11

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