Eu olho em volta...
Diariamente missões impossíveis nos desafiam
É o medo, é a loucura.
É o cartão que vai vencer
Dia-a-dia tem aquela dúvida na cabeça:
E será que ele ou ela vai ligar?
Será que falo ou é melhor deixar pra lá?
Será que vão me aceitar?
E a derrota: Ai, melhor não se arriscar...
Eu olho pra cima, vejo andares de solidão a nos sufocar
Fios, sinaleiras e luzes falsas
Meus olhos sentem o peso da cidade e piscam sem parar
Eu olho ao lado, um homem de terno
Do outro lado está aquela menina de chinelo
Enquanto alguns caem
Outros acordam
Eu sigo caminhando
Eu sigo pensando
E uma certeza me move, sacode:
-Nas missões impossíveis temos apenas a fé!
Em algo ou alguém...
Um sonho ou ideia que dê pé.
Pensamento quase foge, mas eu pego ele no ar:
-Pensamento volta aqui!
A esperança na verdade não morre!
Ela fica entre o coração e a boca
E na garganta se esconde aquela palavra
Como uma criança sonhadora sussura no ouvido: Vai dar certo!
No final de ‘’tudo’’
Olhamos para o tempo, as curtas 12 horas do dia
E... como foi que continuei respirando?
Como foi que passou tão rápido enquanto eu tecia aquela
conversa?
Enquanto eu tentava fazer aquela prova?
Como, se era impossível?
A missão mal findou, aqui já tem outra
É roupa molhada, é sujeira, é a tarefa pra acabar
É a criança chorando, é a discussão do vizinho...
(E afinal)
Não se esqueçam que acima de tudo isso
Ninguém há nesse mundo que fique sozinho...
Há um Deus que não é só força. . . é Criador
A mesma palavra que deu perfume à pétala, é essa que vence o vento contrário
Ele desceu até nós, na cruz pagou nosso salário
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