quinta-feira, 13 de junho de 2013

confusão dentro de mim.

Quanta vida cabe em uma pessoa?
Quantos sonhos? Quantas vontades?
Quantos 'nãos' dos outros?
Quantas noites bagunçadas?
Quantas valsas? Quantos copos?
Quantas vezes na rua?
Quantas vezes com o coração rasgado?

QUANTAS CICATRIZES?

O apelo é notório.
Trata-se da dúvida em saber...
Você vê todas essas coisas?
E eu vejo a sua sensibilidade ao te dar a mão?

Quando você não falou nada, eu entendi?
Quando eu disse, 'estou bem', você acreditou? Porque?
Estamos sendo sinceros?
Estamos tendo olhos e vendo?
Ao mesmo tempo... Estamos vivendo ou morrendo mesmo?

Passa-se três anos e uma conversa basta para voltarmos de onde paramos?
Você mudou?
Eu mudei?
E nesse vão de tempo/saudade/falta/medo/solidão
Há mais alguma coisa senão uma obrigação?

Eu vou te destruir ainda mais?
Você verá com bons olhos o meu retorno?
Eu conseguirei perdoar?

Quanto tempo falta?
E se não é o presente que sufoca, onde está o meu passado? Ele estava aqui agora mesmo...
E o futuro! Céus, essa neblina, não o vejo.

Quanto tempo falaremos meras palavras?
Quando nossas atitudes nos submergirão?
Quanta vida guardada aqui dentro, e aí pra fora, em todos vocês...

Cabe no grito a raiva?
Cabe no silêncio a dor?
Cabemos em nós?

Confusão, não vejo nada.
No fundo é nada, é vazio sem fim.
Confusão dentro de mim.

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