Quanta vida cabe em uma pessoa?
Quantos sonhos? Quantas vontades?
Quantos 'nãos' dos outros?
Quantas noites bagunçadas?
Quantas valsas? Quantos copos?
Quantas vezes na rua?
Quantas vezes com o coração rasgado?
QUANTAS CICATRIZES?
O apelo é notório.
Trata-se da dúvida em saber...
Você vê todas essas coisas?
E eu vejo a sua sensibilidade ao te dar a mão?
Quando você não falou nada, eu entendi?
Quando eu disse, 'estou bem', você acreditou? Porque?
Estamos sendo sinceros?
Estamos tendo olhos e vendo?
Ao mesmo tempo... Estamos vivendo ou morrendo mesmo?
Passa-se três anos e uma conversa basta para voltarmos de onde paramos?
Você mudou?
Eu mudei?
E nesse vão de tempo/saudade/falta/medo/solidão
Há mais alguma coisa senão uma obrigação?
Eu vou te destruir ainda mais?
Você verá com bons olhos o meu retorno?
Eu conseguirei perdoar?
Quanto tempo falta?
E se não é o presente que sufoca, onde está o meu passado? Ele estava aqui agora mesmo...
E o futuro! Céus, essa neblina, não o vejo.
Quanto tempo falaremos meras palavras?
Quando nossas atitudes nos submergirão?
Quanta vida guardada aqui dentro, e aí pra fora, em todos vocês...
Cabe no grito a raiva?
Cabe no silêncio a dor?
Cabemos em nós?
Confusão, não vejo nada.
No fundo é nada, é vazio sem fim.
Confusão dentro de mim.
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